Seminário final

Com o objetivo de refletir sobre as questões da inclusão e literacia digital dos cidadãos, em especial os adultos, e de apresentar os resultados da investigação realizada e os produtos desenvolvidos no seio do Projeto LIDIA – Literacia Digital de Adultos, irá ter lugar no próximo dia 26 de fevereiro de 2016, no Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, um Seminário Internacional sobre Cidadania Digital.

Este seminário contará com especialistas convidados na área da literacia e inclusão digitais de adultos, para além de testemunhos apresentados por formadores que frequentaram a primeira edição do Curso LIDIA e que, nos seus contextos, trabalharam com adultos aplicando as propostas de atividades desenvolvidas no seio do projeto.

Contaremos também com a presença de um responsável pela Rede TIC e Sociedade, entidade que financiou o projeto LIDIA.

Desde já se convidam todos os interessados em participar no evento. A entrada é livre, embora sujeita a inscrição prévia, uma vez que os lugares são limitados. Poderá inscrever-se preenchendo este formulário.

Local: Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, Anfiteatro 2
Hora: 14:30 – 18:30 H

programa

Especialistas convidados

 

Linda

Linda Castañeda – Universidade de Múrcia, Espanha

Linda Castañeda es Licenciada de Grado en Pedagogía por la Universidad de Murcia y Doctora en Tecnología Educativa por la Universidad de las Islas Baleares. Actualmente es profesora del Departamento de Didáctica y Organización Escolar de la Facultad de Educación de la Universidad de Murcia y miembro del Grupo de Investigación de Tecnología Educativa (GITE) de la misma universidad.
Ha sido investigadora invitada en el Knowledge Media Institute de la Open University de Reino Unido; visitante en el Departamento de Educación de la Universidad de Oxford, trabajando con el Grupo de e-learning, y profesora visitante en el Centro de Educación y Nuevas Tecnologías de la Universidad Jaume I de Castellón.
Su actividad docente está relacionada con la implementación de TIC en los diversos contextos educativos, tanto en el campo concreto de la Educación Primaria, como de la Pedagogía y de la Educación Social. Ha trabajado también en el diseño, elaboración e implementación de materiales didácticos en red (tanto en su grupo de Investigación como fuera de él), en orientación y asesoramiento de docentes para la implementación de TIC en procesos de enseñanza formal (en España y en Latinoamérica) y en diversos estudios sobre el estado de las TIC en diferentes ámbitos educativos. Además, ha participado en proyectos de investigación nacionales e internacionales y presentado y publicado numerosos documentos en congresos y reuniones científicas a nivel nacional e internacional. En los últimos tiempos destaca su interés por la investigación y el análisis de la implementación y el impacto de las TIC en diversos contextos educativos, Redes Sociales, Identidad Digital y, muy especialmente, Entornos Personales de Aprendizaje.

Jordi

Jordi Adell – Centre d’Educació i Noves Tecnologies, Universitat Jaume I, Castellón, Espanha

Jordi Adell Segura. Soy doctor en Filosofía y Ciencias de la Educación por la Universitat de València y profesor titular del Área de Didáctica y Organización Escolar en el Departamento de Educación de la Universitat Jaume I (la UJI) en Castellón (España)(¿dónde?). Doy clases de varias asignaturas relacionadas con la tecnología educativa. También dirijo (es un eufemismo) el Centre d’Educació i Noves Tecnologies (CENT) (Centro de Educación y Nuevas Tecnologías), un grupo pequeño de gente sumamente interesante dedicado a la mejora de la calidad de la enseñanza y el aprendizaje en la UJI mediante la integración de las nuevas tecnologías. He escrito algunas cosas sobre educación y nuevas tecnologías (aunque me arrepiento de algunas). En el pasado y junto al grupo fundacional del CENT (y algún elemento de cuidado, actualmente en otras misiones), participé en la creación del primer servidor gopher que se instaló en España y del primer servidor web español registrado internacionalmente, allá por el 93 (véase el texto Arqueología digital: los primeros servidores web de España, una pequeña historia documentada sobre los primeros servidores web españoles). También fui uno de los responsables de Dónde?, una base de datos sobre recursos Internet que feneció en la primera avalancha de portales comerciales (véase “Cómo se hizo dónde. Y cómo se cerró, cuándo, por qué, etc.” y la pinta que tenía). Actualmente contribuyo ocasionalmente a Octeto, un canal de noticias de tecnología educativa que mantenemos en el CENT y al microblog del CENT (con flashes, enlaces, apuntes rápidos, etc.). Uso Twitter habitualmente (hay que ir al grano 🙂 ) y tengo una estupenda colección de amigos que me proporcionan información, ayuda, etc. cuando me hace falta.

Iolanda

Iolanda Ogando – Universidade da Extremadura

Iolanda Ogando, doutorada, é professora contratada da Universidad de Extremadura (Espanha), desenvolvendo a sua docência na área dos Estudos Portugueses. A sua investigação centra-se nas práticas docentes das Literaturas e Culturas em língua portuguesa, com especial atenção à configuração e difusão nacional das mesmas através de estereótipos, marcos e lugares comuns e, por outro lado, às TIC na didáctica dos Ambientes Pessoais de Aprendizagem (âmbito em que já tem publicado alguns trabalhos sobre mapas conceptuais ou Twitter, e dentro do qual desenvolve as diversas atividades que aparecem no site http://www.iberistics.com). Tem vindo a colaborar com o grupo “Educação, Tecnologia e Sociedade” do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa.

Raquel

Maria Raquel Patrício – Instituto Politécnico de Bragança

Maria Raquel Patrício é Doutorada em Ciências da Educação na especialidade de Tecnologia Educativa pela Universidade do Minho, Mestre em Multimédia pela Universidade do Porto e Licenciada em Professores do 2º Ciclo do Ensino Básico em EVT pelo Instituto Politécnico de Bragança. É professora adjunta convidada na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Bragança, onde leciona nas áreas da Tecnologia Educativa e Multimédia. Possui experiência na formação inicial e contínua de professores e educadores. Tem desenvolvido diversas atividades de aprendizagem formal, não-formal e informal no âmbito da literacia digital de adultos e idosos, bem como iniciativas de aprendizagem intergeracional através das TIC. Investiga nas áreas da tecnologia educativa, aprendizagem intergeracional e ao longo da vida, educação de adultos, educação não-formal e informal, envelhecimento ativo e novas tecnologias.

Henrique

Henrique Gil – Instituto Politécnico de Castelo Branco

Henrique Gil é Professor Adjunto na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco. Ao nível institucional exerceu funções na qualidade de Diretor entre 2006-2010, é coordenador de cursos de mestrado e das suas comissões científicas, com responsabilidade científica das unidades curriculares de TIC (Tecnologias da Informação e da Comunicação Aplicadas), orientação de teses de mestrado e de relatórios de estágio no âmbito da aplicação das TIC em diferentes contextos. É membro integrado do centro de investigação (Centro de Administração e Políticas Públicas do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade Técnica de Lisboa) e colaborador no centro de investigação do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa. É Coordenador Distrital de Castelo Branco da Rede TIC & Sociedade, da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT).

Resumos das participações dos convidados

A pertinência de uma Cidadania digital 65+ («Digital gap & Generational gap»)
Henrique Gil
Atendendo ao facto da população mais idosa ser a mais infoexcluída, pretende-se refletir e propor medidas e estratégias conducentes a uma redução desta tendência nacional, europeia e mundial.
A «fratura digital» ou «digital gap», tem como consequência direta a incapacidade de se poder usufruir de todas as valências que uma sociedade digital promove e oferece. Neste contexto, um cidadão infoexcluído vê-se incapacitado de poder exercer os seus direitos (e deveres) sempre que os serviços e as instituições privilegiam um contacto através de plataformas digitais (ex: IRS; Recibos de arrendamento de imóveis). De acordo com os dados recolhidos em diferentes investigações nacionais e internacionais, neste grupo de infoexcluídos estão os cidadãos mais idosos que cada vez são mais, atendendo ao aumento da taxa de envelhecimento que tem vindo a ocorrer de uma forma generalizada. Como consequência, há uma associação entre uma «fratura digital» e uma «fratura geracional» que se torna urgente reduzir. Pois, uma exclusão digital vai induzir a uma exclusão social que reflete numa «dupla penalização». Por essa razão, torna-se pertinente a promoção de iniciativas, como o Projeto LIDIA, no sentido de se criarem condições para uma verdadeira «Cidadania digital 65+»!

Alfabetizar para las TIC y TIC para Alfabetizar
Linda Castañeda
Uno de los principales retos a los que se enfrenta una sociedad, es la de garantizar la igualdad de oportunidades de todas las personas que la componen para que sean capaces de ejercer su ciudadanía en las mejores condiciones posibles. Eso, como bien avalan diversos estudios internacionales e investigaciones de primer nivel, se identifica con la necesidad de incidir desde el ámbito educativo, en el desarrollo de lo que hemos llamado la “Competencia Digital”. Esta competencia es extensible a todos los miembros de la sociedad, y pretende prepararles para ser capaces de ejercer su Ciudadanía en todos los ámbitos, incluyendo cómo no, el ámbito de lo digital. Prepararles para “salvar” la brecha digital y disminuir su riesgo de exclusión.
La necesidad de desarrollar esa “competencia digital” en la población de adultos mayores, de forma que nos ayude también a reducir la “brecha generacional”, es un objetivo común desde hace años.
Adicionalmente, algunas experiencias abordan la relación entre TIC y adultos mayores, de una forma complementaria. No sólo se trataría de alfabetizar a los mayores para usar las TIC, sino de sacar provecho de las TIC para integrar a nuestra población de adultos mayores en procesos educativos globales. Se trata de experiencias y proyectos a nivel nacional e internacional que exploran y analizar las TIC como herramientas educativas que ayudan a los mayores a continuar con su proceso educativo y de desarrollo personal (lifelong learning), y las TIC como medio y herramienta para integrar la experiencia y sabiduría de los adultos mayores en los procesos de enseñanza y aprendizaje de otros. En este marco, es nuestro interés, analizar algunas propuestas relacionadas con esta segunda visión que resulta complementaria e igualmente necesaria en los tiempos de hoy.

Aprendizagem Intergeracional para a Literacia Digital
Maria Raquel Patrício
A aprendizagem intergeracional representa um meio de as pessoas aprenderem juntas e umas com as outras e é uma parte importante da aprendizagem ao longo da vida. As gerações aprendem juntas para adquirir habilidades, valores e conhecimentos. A literacia digital é uma competência fundamental para utilizar as novas tecnologias de forma responsável, segura, crítica e criativa para uma participação ativa e plena na sociedade digital. Dadas as constantes mudanças na sociedade global, provocadas pelo desenvolvimento científico e tecnológico, pela competitividade global, pelas alterações demográficas e pela crise financeira e social, é necessário encontrar respostas para os novos problemas. Reconhecendo o papel determinante da educação em encontrar soluções para os desafios que a sociedade enfrenta, pretende-se, com base em investigação realizada, apresentar ideias, debater e refletir acerca do contributo da aprendizagem intergeracional para a inclusão digital das pessoas mais velhas e para a literacia digital das gerações mais novas.

Alfabetización tecnológica de los mayores de 55 años
Jordi Adell
La Universitat Jaume I de Castellón (UJI) es una universidad joven y pequeña: fue creada hace 25 años y en la actualidad imparte 31 grados, 46 masters oficiales, 16 masters propios y 19 programas de Doctorado a, aproximadamente, 14.000 estudiantes. Desde 1998, a través del Programa de Formación Permanente para Mayores, la UJI ofrece a personas mayores de 55 años la posibilidad acceder al título de “Graduado Universitario Sénior en Ciencias Humanas y Sociales” y cursar posteriormente alguno de los Posgrados Sénior establecidos. El objetivo de estos estudios no es capacitar para el ejercicio profesional sino, como se afirma en la página web de dichos estudios, “contribuir a la mejora de las capacidades humanas de los estudiantes mayores, tanto desde el punto de vista de la formación personal como de su participación en el desarrollo social”.
Las tecnologías de la información y la comunicación son una de las temáticas ofrecidas a los estudiantes de dicho Programa a través de asignaturas anuales convencionales, seminarios especializados, estudios online y diversos proyectos e iniciativas. Partiendo del concepto de e-inclusión y de los objetivos generales del Programa, se analizará la evolución de la perspectiva institucional sobre el papel de las TIC en los estudios para mayores, las principales lecciones aprendidas y algunas ideas de futuro relacionadas tanto con los contenidos como con la metodología didáctica más adecuada.

Traduzir e legendar para a literacia digital
Iolanda Ogando
A partir do trabalho realizado para a tradução para espanhol do curso de formação desenvolvido pelo projeto LIDIA sobre Literacia Digital para adultos de 65+, pretendo refletir sobre a relevância da linguagem no processo global de literacia de adultos.
Neste sentido, veremos como as TIC e a língua (com muita relevância para as línguas estrangeiras) caminham muito próximas no caminho de uma alfabetização plena, capaz de responder aos desafios de um mundo cada vez mais complexo a nível de códigos, ajudando portanto à diminuição da fratura digital mas também de analfabetismo funcional, que continua a ser uma questão premente para toda a formação de adultos. Ao mesmo tempo, a aproximação duma atividade que liga intimamente linguagem, tradução e TIC como a legendagem, servirão para apresentar uma outra proposta que visa a infoinclusão.

 

Participantes

participantes

LISTA DE INSCRITOS (em 25 de fevereiro de 2016)

 

  1. Agostinho da Silva Carvalho
  2. Albertina do Rosário Augusta Albino Ramos
  3. Alda Leonor Rocha
  4. Alfredo Soares-Ferreira
  5. Alice M. Lourenço
  6. Amália Conceição Dâmaso
  7. Ana Matos
  8. Ana Nunes da Silva
  9. Ana Paula Mauro
  10. Ana Paula Vicente Vitorino
  11. Ana Rita Bernardo
  12. Ana Rita Coelho
  13. Ana Rosa Gato
  14. Anabela de Azevedo Monteiro
  15. Andreia Lagartixo
  16. António Espírito Santo
  17. Baltazar Martins Jesuíno
  18. Carla Sofia de Almeida Pimenta
  19. Carlos Manique
  20. Carlos Manuel Valentim da Silva
  21. Carmen Jorge Martins Valadas
  22. Celiana Azevedo
  23. Cláudia Barata
  24. Cláudia Machado
  25. Conceição Maria Pires
  26. Cristina Maria Cardoso Costa
  27. Darlinda Moreira
  28. David Manuel Sousa Santos
  29. Domitila Cardoso
  30. Dora Marques Domingues
  31. Egidia Maria Valente de Azevedo
  32. Elsa Moreira
  33. Emilia baliza
  34. Estrella Luna Muñoz
  35. Eugenia Vaz
  36. Fernanda Botelho
  37. Filipa das Neves
  38. Florbela Ferreira Dias Machado
  39. Florinda Maria Coelho Pacheco
  40. Helder Rui G M L Touças
  41. Helena Felizardo
  42. Irene Ruivo de Oliveira
  43. Isabel Maria Costa Rebolho
  44. Isabel Pereira
  45. Isabel Potier
  46. Isabel Roboredo Seara
  47. Isabel Rodrigues
  48. Joana de Matos Caldeira
  49. Joaquim Silva Pereira
  50. Joice Cruz Fernandes
  51. José Bernardo Monteiro
  52. José Manuel da Costa Lavres
  53. Kadydja Edrey Bandeira Silva
  54. Kely Cristina Nogueira Souto
  55. Leonor Rocha
  56. Liliana Silva
  57. Lina Maria Nunes de Almeida
  58. Luís Júlio de Gusmão Rocha Pedroso
  59. Luís M. António Dias
  60. Luísa Pinheiro
  61. Márcia Isabel de Matos Vigário
  62. Margarida Nunes
  63. Maria de Jesus Ferreira
  64. Maria Elsa Bravo Santos Figueiredo
  65. Maria Geralda Oliver Rosa
  66. Maria Isabel dos Santos Mimoso Barreto Guardado
  67. Maria João Spilker
  68. Maria José Catarino Amândio
  69. Maria Leonor Lopes Fantesia Pereira da Costa
  70. Maria Luísa Cardoso Antunes da Cruz Supico
  71. Maria Madalena Ferreira Dinis
  72. Maria Manuela Namorado Martins
  73. Maria Manuela Simões Paulo
  74. Natália de Jesus Sousa Rocha
  75. Nicolau João Gonçalves Borges
  76. Nuno Nunes
  77. Olga Maria de Almeida Sérvulo Martinho
  78. Pedro Manuel Santos Rosa
  79. Raquel Sofia Alves Teixeira Mesquita
  80. Rodrigo de Souza Oliveira
  81. Sandra Isabel Martins Dias de Almeida
  82. Sandra Canário Ribeiro
  83. Sara Joaquim
  84. Sergio Bernal
  85. Silvana Vieira
  86. Sofia Cavaco
  87. Sónia Alexandra Gomes
  88. Suammy Priscila Rodrigues Leite Cordeiro
  89. Susana Brilhante
  90. Tâmara Maria Bezerra Costa Coelho
  91. Tatiana Sanches
  92. Telma Mendonça
  93. Tiago Oliveira
  94. Vanessa Veríssimo
  95. Vera Lúcia Arroja Cordeiro
  96. Vítor Jorge

 

Suplentes

Margarida Almeida
Risoleta Montez
Leda Cristina Brito Fernandes
Ana Paula Fernandes
Mariana Gabriel
Samuel Helena Tumbula
Inez Silva